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Ensino Socioemocional
A conexĂŁo entre o ensino social e a prevenção da violĂȘncia

 

Os programas do ensino social sĂŁo destinados a desenvolver o potencial positivo dos alunos e a prevenir ou reduzir comportamentos violentos.  

 

As intervençÔes mais eficazes geralmente usam uma abordagem que consiste em uma combinação de: regras claras na  escola, formação de professores para implementação da metodologia, produção de material educativo especĂ­fico,, e aconselhamento individual.

 

As escolas que utilizam o ensino social desenvolvem nos estudantes habilidades sociais e emocionais nas ĂĄreas de autoconsciĂȘncia, autogestĂŁo,, consciĂȘncia social, habilidades de relacionamentos e tomada de decisĂŁo responsĂĄvel. Essas habilidades sĂŁo as competĂȘncias fundamentais que alguns jovens precisam para lidar com a violĂȘncia desse dentro de si, enquanto outros jovens precisam lidar com a violĂȘncia sofrida. 

 

 

As perturbaçÔes escolares são de natureza essencialmente comportamental, relacionadas principalmente a falta de valores dos próprios alunos.

 

Estudantes sĂŁo submetidos a sofrimentos comuns. Existe uma crescente decadĂȘncia de valores entre os jovens, onde  ameaças e agressĂ”es de alunos contra professores, brigas entre alunos, violĂȘncia sexual entre alunos e alunas, consumo de drogas, roubos, vandalismo e uso de armas invadiram o espaço da escola. A influĂȘncia desses fatores nos indĂ­ces de rendimento escolar Ă© brutal. 

 

Com seus programas voltados para as escolas pĂșblicas, o IASEA visa nĂŁo apenas estudar esses fatos, mas atuar sobre eles, levando para as escolas ferramentas metodolĂłgicas elaboradas para motivar positivamente os alunos e prevenir comportamentos violentos.

PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS
 
Habilidades de autoconhecimento e autogestĂŁo

 

Reconhecer e gerir emoçÔes a fim de responder ao conflito de maneira calma e assertiva. A fim de lidar com os conflitos de forma eficaz, as crianças precisam ser capazes de reconhecer quando estĂŁo ficando com raiva, e aprender a acalmar-se antes de reagir por impulso. As crianças e jovens que sĂŁo freqĂŒentemente violentos tendem a ter problemas de controle de raiva, comportamento explosivo,  e atacam de forma agressiva. Crianças mais bravas sĂŁo as mais propensas a cometer bullying. Jovens relatam que a necessidade de aliviar o stress e se sentirem superiores sĂŁo algumas das principais razĂ”es de atos violentos.

 

E estudantes que expressam níveis mais elevados de tristeza, insegurança e instabilidade emocional são os mais propensos a sofrer bullying.

ConsciĂȘncia Social 
 

Ser tolerante, compreender e respeitar diferenças, e interagir de forma empĂĄtica. Pesquisas sugerem que as crianças muitas vezes nĂŁo tĂȘm empatia pelas vĂ­timas de bullying e atos violentos, e nĂŁo entendem a importĂąncia de uma intervenção. "VĂ­timas nĂŁo sĂŁo interessantes", Ă© como muitos pensam. Por outro lado, jovens que assistiram a cenas de violĂȘncia e interviram em favor da vĂ­tima, relataram que os fatores de motivação para a intervenção foram sentimentos de empatia com o jovem sendo agredido, e uma preocupação geral com o bem-estar do outro.

Habilidades de Relacionamento 

 

Iniciar e manter amizades e outros relacionamentos. Crianças e jovens que sĂŁo vĂ­timas de violĂȘncia tendem a  ter menos amigos, e normalmente esses amigos tambĂ©m sĂŁo vĂ­timas de violĂȘncia, escolar e domĂ©stica. A maioria desses jovens sĂŁo socialmente excluĂ­dos, e tem falta de confiança e de habilidades para efetivamente interagir positivamente com outros jovens. Pesquisas sugerem que jovens vĂ­timas de violĂȘncia nĂŁo costumam procurar ajuda de um adulto quando sĂŁo incapazes de resolver o problema por conta prĂłpria. As vĂ­timas sĂŁo particularmente propensas a se culpar por sua vitimização, e sofrem em silĂȘncio.

Tomada de DecisĂŁo ResponsĂĄvel

 

Saber pensar e resolver os problemas sociais de forma eficaz e Ă©tica. A resolução eficaz de problemas sociais requer uma avaliação precisa da situação. Jovens que frequentemente apresentam comportamento violento tendem a interpretar mal  interaçÔes sociais, enxergando as atitudes de outros jovens como  mais hostis ou provocativas do que realmente sĂŁo. Esses jovens tambĂ©m tendem a ter problemas familiares, e acreditam mais no  uso de violĂȘncia do que em estratĂ©gias nĂŁo-violentas para resolver  conflitos.

 

Os jovens  agressores  tendem a ser emocionalmente instĂĄveis e estĂŁo acostumados a reagir de forma agressiva antes de pensar nas consequĂȘncias. Jovens que praticam bullying, por exemplo, consideram estritamente as consequĂȘncias positivas de curto prazo do bullying para si mesmos, mas sĂŁo pouco propensos a considerar as consequĂȘncias negativas de suas açÔes sobre o outro, ou sobre seus prĂłprios relacionamentos ao longo do tempo. As vĂ­timas tambĂ©m, na maioria dos casos, nĂŁo tĂȘm habilidades pessoais eficazes para a resolução de conflitos sociais.

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS:

Relembre o caso

 

7 DE ABRIL DE 2011

TRAGÉDIA NA

ESCOLA TASSO DA SILVEIRA

 

 

12 CRIANÇAS ASSASSINADAS

10 GRAVEMENTE FERIDAS

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